Caso

Jovem procura emprego e acaba presa; família alega engano

Lívia Ramos, de 19 anos, teria ido fazer um treinamento

Lívia teria ido a empresa para um treinamento
Lívia teria ido a empresa para um treinamento |  Foto: Reprodução/Redes Sociais
  

A família de Lívia Ramos de Souza, de 19 anos, presa no início do mês durante uma operação da Polícia Civil contra um esquema de golpes de consórcio no Centro do Rio, alega que ela estava no escritório da empresa Icon Investimentos, alvo da ação, para participar de uma entrevista de emprego.

Segundo a família, a jovem estava visitando o local pela primeira vez naquele dia e participava de um treinamento quando foi levada pelos policiais. Além dela, outros 17 jovens, com idades entre 18 e 30 anos, foram presos sob suspeita de envolvimento no esquema.

Desde o dia da prisão, a mãe de Lívia, a auxiliar de serviços gerais Cristiane Pinto Ramos, de 51 anos, afirma que não consegue entrar em contato com sua filha.

Segundo a polícia, 18 pessoas que estavam no local foram presas acusadas de participação no esquema
 

Ao jornal Extra, Cristiane disse que sua filha estava em busca de emprego após o término de um contrato como jovem aprendiz. Ela viu na empresa uma oportunidade de ingressar no mercado de trabalho e obter um emprego formal, com carteira de trabalho. 

Lívia tinha a expectativa de ser contratada para a função de vendedora de consórcios, na qual receberia comissões baseadas nas vendas que realizasse.

Ela chegou ao escritório por volta das 10h. Às 14h, os policiais chegaram e deram voz de prisão a todos que estavam no local.

Polícia

Segundo a Polícia Civil, as investigações foram motivadas por registros de diversas vítimas da empresa. Durante as diligências no escritório, “18 pessoas que trabalhavam no local, naquele momento, foram presas em flagrante”.

A polícia afirma, ainda, que foram apreendidos computadores, aparelhos de telefone celular e documentos que incluem contratos em nome das vítimas e um roteiro “utilizado para a prática do estelionato”.

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